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Nara Leão...

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Édipo Rei


     Édipo Rei, escrita por Sófocles em data desconhecida é uma das primeiras tragédias que se tem notícia.
     A história do filho que mata o pai e casa-se com a própria mãe já foi recontada inúmeras vezes, até em uma versão tele-novela, exibida pela Rede Globo de televisão em 1987.
    Enveredando pelo caminho da psicologia a história já faz parte do inconsciente coletivo e está enraizada em todos nós.
    O ser humano é trágico e autodestrutivo, sendo assim, a história cativa o publico logo no seu começo, pois, também trata de outra constante na vida humana, a previsão do futuro, tão bem representado pelo mito do Oráculo.
 Outro ponto a ser destacado é a relação mãe e filho que resultou numa das mais conhecidas interpretações da psicanálise: O complexo de Édipo, que de tão falado, repetido e esmiuçado já virou quase um senso comum.
    Ao ler a obra fiquei frente a frente com a fragilidade do ser humano e a necessidade que temos de enfatizar a nossa mortalidade e incapacidade de nos rebelarmos contra o implacável destino. 
    Alguns filósofos da Grécia antiga defendiam que não dá para escapar do que estiver reservado para você. Eram os adeptos do estoicismo, uma das correntes filosóficas mais influentes da Antiguidade. De acordo com os estóicos, o futuro é tão inalterável quanto o passado. Zero de livre-arbítrio.
Uns acreditam na existência do mesmo, outros usam a religião como escudo, mas, o que  diz a ciência? Nosso cérebro é programado para encontrar sentido em tudo. Mas, para mim, permaneceu a dúvida. O destino existe ou não? .

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