Édipo Rei, escrita por Sófocles em data
desconhecida é uma das primeiras tragédias que se tem notícia.
A história do filho que mata o pai e casa-se
com a própria mãe já foi recontada inúmeras vezes, até em uma versão
tele-novela, exibida pela Rede Globo de televisão em 1987.
Enveredando
pelo caminho da psicologia a história já faz parte do inconsciente coletivo e
está enraizada em todos nós.
O ser humano é trágico e autodestrutivo, sendo
assim, a história cativa o publico logo no seu começo, pois, também trata de
outra constante na vida humana, a previsão do futuro, tão bem representado pelo
mito do Oráculo.
Outro ponto a ser destacado é a relação mãe e
filho que resultou numa das mais conhecidas interpretações da psicanálise: O
complexo de Édipo, que de tão falado, repetido e esmiuçado já virou quase um
senso comum.
Ao ler a obra fiquei frente a frente com a
fragilidade do ser humano e a necessidade que temos de enfatizar a nossa
mortalidade e incapacidade de nos rebelarmos contra o implacável destino.
Alguns filósofos da Grécia antiga defendiam
que não dá para escapar do que estiver reservado para você. Eram os adeptos do
estoicismo, uma das correntes filosóficas mais influentes da Antiguidade. De
acordo com os estóicos, o futuro é tão inalterável quanto o passado. Zero de
livre-arbítrio.
Uns
acreditam na existência do mesmo, outros usam a religião como escudo, mas, o que diz a ciência? Nosso cérebro é programado para encontrar sentido em tudo. Mas,
para mim, permaneceu a dúvida. O destino existe ou não? .
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