Meu nome é
Cláudio de Moraes, Moraes com “e” não com “i” mas, como houve um erro em meu
registro ficou assim mesmo, escrito errado, mas tudo bem. Nasci na Paraíba em
1980, mas creio que há algum erro em minha certidão de nascimento, porém essa é
outra história. Falando de mim: Sou uma pessoa bem simples. Sou ciclotímico e
às vezes não tenho a menor paciência com nada nem com ninguém, não gosto de
pessoas que abusam da boa vontade das outras e de pessoas que também não sabem
se colocar em seu lugar. Detesto do fundo do meu coração a falta de educação
tão em voga hoje em dia, também não suporto crueldade, nem (a mais clássica de
todas) falsidade. Odeio quem joga papel no chão, quem fala alto, gritos,
deselegância etc., mas, tem dias que sou capaz de fazer todas essas coisas que
elenquei que não gosto. Tenho algumas qualidades: sou muito fiel – em todos os
sentidos - prezo muito minhas amizades e acredito no ditado “Melhor um amigo na
praça do que dinheiro no banco”. Sou bem humorado, mas têm dias que nem eu me
aguento (o lance da personalidade ciclotímica). Esse é meu terceiro curso
universitário. Já fiz psicologia, fiz até o 8º período e não terminei (o motivo
não caberia no texto). Fiz jornalismo, esse sim conclui e agora estou fazendo
artes. Muita gente me pergunta por que desisti do jornalismo para ser professor
e, sinceramente não tenho a resposta. Apenas acho que me identifiquei mais com
a lousa do que com o microfone. Defeitos: Sou um pouco chato em determinados
momentos, não tenho muita paciência com gente lenta (apresar de ser lento
também) tenho uma preguiça de dar dó, em alguns momentos tenho dificuldade de
expor minha opinião, sou preconceituoso (mas, quem não é). É aquela história,
quem diz que é não é, e quem diz que não é é. E de uns tempos para cá acho que
a humanidade mais não presta do que presta (eu inclusive). Qualidades: sou uma
pessoa amiga de meus amigos, as pessoas que não tenho afinidade procuro ignorar
a existência delas no globo - geralmente consigo -. Tento não falar mal do
próximo - geralmente também consigo -, modéstia a parte sei cozinhar bem e
tenho um excelente gosto musical, mas têm dias que não resisto a uma música bem
brega- aquela!- Sou um bom amigo e costumo só dar minha opinião quando
perguntado, ou seja, sou um bom ouvinte. Depois que cheguei aos trinta, gosto
de programas mais leves como: Tomar um vinho com amigos, fazer um som na casa
de amigos, comer com amigos, beber com amigos (isso mesmo, só com amigos).
Então ou eu fico amigo ou não fico nada. No começo sou um pouco fechado, mas
quando pego intimidade... se segura. Sou extremamente tímido e isso me
prejudica muito, pois pareço mais chato do que realmente eu sou, apesar de ser
meio chato mesmo, porém quando quebro minha resistência de bom escorpiano, fico
dado, dado. Sou escorpiano, só que sem essa de signos e características
astrológicas, porém, dou à cara a tapa... Sou muito ciumento, com tudo e com
todos... Amigos, amores, cachorros, gatos, livros, discos, alfinetes etc. Gosto
de música componho e hoje, vejo que meu professor de violão estava certo “Se
você parar de estudar vai ficar preso e não vai evoluir no instrumento” Estou
correndo atrás do tempo perdido. Acredito no amor, só que não mais no amor
eterno e acho que, nos dias de hoje em que reina a devassidão a máxima é válida
“Quem tem dois tem um, quem tem um não tem nenhum” vejo a solidão como uma
coisa muito positiva, pois é importantíssima para por a cabeça em dia, eu mesmo
preciso ficar só várias horas do dia para recuperar meu equilíbrio e diferente
de muita gente, adoro minha companhia. Acredito que essa geração é uma geração
perdida, mas tenho esperança que a próxima vai ser bem melhor e eles vão
aprender muito com nossos erros. Tenho a péssima mania de só falar do que
conheço. Detesto vulgaridade, mas sei que cada um tem as suas, eu inclusive,
mas acho que elas deveriam ficar restritas ao privado e não serem expostas como
hoje está na moda. Acho sofrível devassar a vida (alheia e a própria) em Redes
Sociais e dizer todos os detalhes de como foi seu dia essas coisas, mas são os
novos tempos e tenho que me adaptar. Tento não julgar as pessoas, só que hoje
em dia com tanta coisa errada, fica difícil. Abomino a ignorância,
principalmente a por opção e no tocante as religiões fico impressionadíssimo
como a maioria diz que é de tal credo e não segue nada daquilo que é dito no
culto ou na missa, inclusive creio que a missa ou o culto, enfim o que sejam
viraram eventos de inclusão social (estive nos dois) e não servem mais ao que
se destinam (olha eu ai julgando). Sendo assim, acredito mais em religiosidade
do que em religião. Enfim esse é um pouco de mim, claro que omiti muitas
coisas, mas o que está aqui é verdadeiro.
Texto inspirado em Danuza Leão.
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