Pesquisar este blog

Páginas

Nara Leão...

Nara Leão...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

De mentirinha...


De mentirinha...


Antes que seja tarde

Vamos brincar, de amor

Pois já estamos crescendo

E não seremos crianças

A vida inteira

Você é o fim da busca

Foi a primeira!

A conquistar

Meu coração

E então

Eu sou seu

Você é minha

Mesmo que seja amor...

De men...ti...rin...ha...

Cláudio de Moraes

Neusa Moraes (1920/2003)

Nada




Eu não acredito em dor em paixão em amor, em nada

Eu não acredito que haja amor no amor de ninguém por alguém, em nada

Sou como um beijo que é dado sem gosto com gosto de nada

Sou como um abraço que é dado sem força sem apertar nada

Eu não acredito em sexo, nexo em perfume de flor, em nada

Eu não acredito em você no amor que você diz me ter, em nada

Sou como um rosto perdido no tempo olhando pro nada

Sou como o tempo que marca o caminho, caminho pro nada

( Eu não acredito em nada )

Eu não acredito em prazer, em sofrer, em viver, em nada

Eu não acredito em você no amor que você diz me ter, em nada

Sou como o sexo que feito com presa com a pessoa errada

Sou como a chama do amor verdadeiro, que sempre se apaga

( Eu não acredito em nada...NÃO )


Cláudio de Moraes

Oração a São Sebastião



Glorioso mártir São Sebastião, valoroso padroeiro e defensor da cidade do Rio de Janeiro, vós que derramastes vosso sangue e destes vossa vida em testemunho da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, alcançai-nos do mesmo Senhor, a graça de sermos vencedores dos nossos verdadeiros inimigos: o ter, o poder e o prazer, que fazem viver sem fé, sem esperança e sem caridade. Protegei, com a vossa poderosa intercessão, os filhos desta Terra. Livrai-nos de toda epidemia corporal, moral e espiritual. Fazei que se convertam aqueles que, por querer ou sem querer, são instrumentos de infelicidade para os outros. E que o justo persevere na sua fé e propague o amor de Deus, até o triunfo final. São Sebastião, Advogado contra a Epidemia, a Fome e a Guerra, rogai por nós.Rezar o Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai
Salve São Sebastião!

Oração a São Jorge




Eu estou vestido e armado com as roupas e as armas de São Jorge,
para que os meus inimigos tenham pés e não me alcancem,
tenham mãos e não me toquem, tenham olhos e não me vejam,
e nem mesmo em pensamento eles possam me fazer mal.

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão.
Facas e espadas, se quebrem sem o meu corpo tocar.
Cordas e correntes, arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda
com o poder de sua santa e divina graça
Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições,
e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder,
seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus,
estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas,
defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza,
e que debaixo das patas de seu fiel ginete
meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.
Assim seja com o poder de Deus
de Jesus e da Falange do Divino Espírito Santo.


Salve São Jorge!
Oração de Domínio Público
Para meu São Jorge de todo o coração.

A floresta




Existe uma floresta onde vivem todos os tipos e animais.
Animais bonitos, feios,
Existe uma floresta onde vivem todos os tipos e animais.
Animais bonitos, feios, fantásticos. Interessantes mesmo.Nessa floresta, todos vivem em paz, porém de vez em quando eles se desentendem, mas faz parte do cotidiano da vida na floresta.
Essa floresta é linda, bonita mesmo. Fica dentro de um lustre, que mora na casa de uma condessa.
Eu poderia dizer que é uma condessa triste que é pra ficar mais bonito, mas não. Ela é feliz! Usa brincos lindos e conversa com eles!
De vez em quando, algum animal da floresta que mora dentro do lustre, que fica na sala da casa da condessa, escorrega pelo pingente de cristal, que dá a vida e é a beleza dos lustres. O que seria dos lustres sem os pingentes?
Esse animal, perdido em sua inocência, pensa que o pingente é uma gota d’água que fugiu do rio da floresta que é sua casa.
Pobre animal, caiu de sua floresta bem no dia que a condessa dava uma festa, um banquete lauto, festança mesmo! E esse pobre animal não gostou do que viu.
Pessoas sem graça, sem cor, sem sabor e sem som, que levavam uma vida triste, que não era delas, era uma vida emprestada pelo brilho de quem vive vestido pelas sombras do nada.
O pobre animal voltou correndo pra dentro do lustre e ficou observando as pessoas. Riu muito, chorou um pouco e resolveu voltar pra sua casa e pra sua vida que fica na floresta que existe dentro do lustre, que mora na casa da condessa, que usa brincos lindos e de vez em quando, conversa com eles. O nome dela é Paula.

Cláudio de Moraes
Foto: Condessa Marie Von Fiernisch Dumont d'u Balinour (1825/1912)